sexta-feira, 25 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
sábado, 12 de novembro de 2016
Em Será príncipe ou principite? Margarida
Castelão Dias regressa relatando uma história de amor entre mãe e filho, capaz
de apaziguar os medos daquele menino e os seus próprios medos. O orgulho que
tem naquele filho é tão grande, que em vez de sentir a diferença desta criança
como um handicap capaz de paralisar
todo o seu quotidiano, considera-a uma distinção, tratando-o como um príncipe.
Essa capacidade de transformar a realidade cruel da vida, descobrindo em cada
dificuldade aspetos positivos, caracteriza a obra de Margarida Castelão Dias,
perdendo a vida o seu lado de madrasta e mergulhando-nos numa realidade
tranquila, afetuosa, aconchegante e cheia de esperança, fazendo-nos acreditar
que o amor pode tudo.
Se o seu filho vai ser sujeito a
uma cirurgia e tem dificuldade em explicar-lhe o processo, esta história infantil
pode ajudá-lo nessa tarefa. Neste enredo não há picas, hospitais, bloco
operatório, recobro, médicos, enfermeiros ou doentes. Há fatos espaciais,
naves, viagens, galáxias, magos e alquimistas e peripécias hilariantes.
“Óscar sentia-se como
se fosse príncipe e sentia que ela era a rainha de todas as mães. [...]
– Qual escaramuça, qual carapuça! Já lhe disse que não é
amigdalite é principite – disse a mãe
de Óscar.
– Mãe, eu sei que te orgulhas imenso de eu ser diferente e
mudar de cor muitas vezes, mas o meu sonho era ser como os outros meninos e não
mudar nunca de cor. Mesmo que por causa disso não pudesse ser príncipe.
– Olha filhote, o mais importante é SONHARES. Se não
sonhares, os teus desejos nunca se realizarão. Temos de arranjar uma maneira de
não mudares de cor, já que é esse o teu sonho, mas até lá não te esqueças de
que és um PRÍNCIPE. [...]
O AMOR FAZ, DE FACTO,
O IMPOSSÍVEL.”
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